14 de janeiro de 2010

A criança que há em você


A criança que há em você!

Vamos caminhar em busca do horizonte? Feito crianças, que querem pegar o céu com as mãos!

Que gostosa sensação de conquistar o mundo, ser dono do impossível!

Mas quando deparamos com a realidade de gente grande, o cenário muda radicalmente.

Por isso, olhe o horizonte. Está lá quase ao alcance das suas mãos. No entanto se começar a caminhar em sua direção, ele parece afastar-se na mesma velocidade! Então compreenda que isso é uma forma que o Criador do Universo, encontrou para nos estimular a caminhar mais e mais em direção aos nossos objetivos.

E quando for necessário, não importa qual idade que está apontado em sua certidão de nascimento. Procure encontrar sempre a criança que há em você. Sim, ela sempre existirá. Mesmo que algumas vezes não a vemos.

Então me acompanhe nesta busca. Por que hoje Procura-se.

Procura-se uma alma de criança que foi vista, pela última vez, dentro de nós mesmos, há muitos anos.

Ela pulava, ria e ficava feliz com seus brinquedos velhos... Exultava quando ganhava brinquedos novos, dando vida a latinhas, barbantes, tampinhas de refrigerantes, bonecas, soldadinhos de chumbo e figurinhas...

Batia palmas quando ia ao circo, quando ouvia músicas de roda, quando seus pais compravam sorvete: chikabon, tombon, eskibon... Tudo danado de bom!

Ela se emocionava ao ouvir histórias contadas pela mãe ou quando lia aqueles livrinhos de pano que a madrinha lhe dava quando ia visitá-la... Chorava quando arranhavam seus brinquedos: aquele aparelho de chá cheio de xícaras com que servia as bonecas ou os carrinhos de guindaste, tratores e furgões.

Fazia beiço quando a professora a colocava de castigo, mas era feliz com seus amigos, sua pureza, sua inocência, sua esperança, sua enorme vontade de ser uma grande figura humana, que não somente sonhasse, mas que realizasse coisas importantes em um futuro que lhe parecia ainda tão longínquo.

Onde ela está? Para que lado ela foi? Quem a vir, que venha nos falar. Ainda é tempo de fazermos com que ela reviva, retomando um pouco da alegria de nossa infância e deixando a alma dar gargalhadas, pois, afinal, ainda que as uvas se transformem em passas, o coração é sempre uma criança disposta a pular corda.

Para não deixar morrer a criança que todos temos dentro de nós.

Deixe-a sair, brincar e sonhar... Uma das poucas coisas que ainda podemos fazer sem ter de pagar impostos!

Ache logo sua criança.

E quando a encontrar, não permita que a maltratem nunca. Nem que lhe roubem a inocência. Que a impeçam de sonhar.

Agora em companhia de sua criança, faça do seu dia, um Bom Dia HOJE.

8 comentários:

  1. Como é bom viver as fantasias da criança, como é belo ser ingenuo e puro como elas, queria não só caminhar como criança mais ser verdadeiramente uma criança.
    Abraços forte

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  2. Seu texto me acertou em cheio.
    Mesmo que para uma minoria(tudo inha) por me acharem criança. Eu não fico com raiva, acredita? Sabe o porque? Eu prefiro ser desse jeito mesmo. Criança, inquieto, palhaço da turma e levando tudo na esportiva. Do que ser frio, calculista e triste.
    Porque eu acredito que quando morremos a nossa imagem seja de uma criança, de volta ao nossa forma de quando éramos pequeninos. E é assim que prefiro levar essa idéia de como seja pós morte. Quero ir como a minha alma é agora como estou “adulto criança” Assim não terei medo da morte. Penso assim: que fecharei os olhos e darei o meu ultimo sopro de vida para abrir a minha passagem daqui da terra para outra vida..e meu caminho imagino assim...um campo de girassóis e uma trilha de pedrinhas coloridas para eu correr caçando pipas, com um horizonte em forma de um parque de diversão, repletos de crianças que fizeram tambem a mesma passagem de vida (amigos, familiares, amores, e até os inimigos) ahahahah. Porque crianças não têm inimigos, porque a essência é pura, não tem lugar para sombras e maldades.
    Meu céu eu desenho conforme minha alma...
    bjs

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  3. ser como uma criança...tudibom
    Brincar, sorrir...ter esperanças..
    valorizar as coisas simples ,sem preconceito,sem mesquinharia,hipocresia..etc..etc...
    Lindo seu texto

    bj

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  4. Latinhas, barbantes...Eita, que saudades da minha infâcia! Mas ainda mantenho minha crança interior.
    Abraços e ótimo final de semana :o)

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  5. Claudine,

    Senti uma profunda emoção ao ler seu maravilhoso texto.

    Sabe, eu sempre fui uma criança crescida, e sempre ouvia que eu tinha esquecido de crescer, pois a minha vida era feita de sonhos e fantasias.

    Ainda lembro, quando me casei, em 20 de janeiro de 1979, eu demorei mais de um mês para guardar todos os presentes, e olha que nem foram tantos assim... Mas eu ficava sonhando e brincando de casinha com a minha casa real, e tinha as minhas bonecas que estavam sempre ao meu lado... Será que sou louca?

    Quando minhas filhas nasceram, e depois, quando já estavam na idade de brincar de casinha, eu brincava com elas sempre...

    Hoje, minha amiga, acredito que matei um pouco essa criança que guardava dentro de mim, e depois que minha Tatinha partiu, nunca mais consegui trazer à tona aquela criança alegre e feliz que eu carregava comigo.

    Emocionate texto.

    Bjs.

    Rosana.

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  6. Olá querida amiga,

    Parabéns pelo post. Excelente mensagem.
    Lendo o texto, a gente vai voltando à infância, lembrando das brincadeiras de quando era criança, dos amigos vizinhos e dos amigos de escola e a alegria mista de saudade e emoção, vai invadindo a mente, a alma e o coração, e por alguns isntantes, volto a ser criança.
    Como é bom!!!!!
    Amei você e suas palavras.
    Carinhoso e fraterno abraço,
    Lilian

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  7. Com esse belo texto me lembrei quando eu brincava de futebol no asfalto em frente da minha casa. Muito profundo seu texto chega emocionar.

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  8. Claudine... o problema é que ainda sou meio criança... sou meio-a-meio... o espírito normalmente está levinho e me leva tambem para muitos caminhos mais suaves.

    Bjs e lindo texto.

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